Texto por Colaborador: Redação 05/06/2024 - 16:07

Guillhermo Giacomazzi, assistente de Daniele De Rossi, falou sobre a temporada 23/24 da Roma e as ambições do clube daqui para frente.

Em entrevista à Rádio Serie A, Giacomazzi refletiu sobre sua relação com a lenda da Roma que virou treinador, bem como as ambições da equipe para a próxima campanha.

"Voltamos da Austrália há três dias", disse Giacomazzi, "mas já estamos pensando no que planejar para a próxima temporada".

"De Rossi? Nos conhecemos há 4-5 anos, com um amigo em comum, Alessandro Lucci. Ele estava no Boca, onde acabaria se aposentando."

"Nos encaixamos temperamentalmente, na nossa maneira de ver o futebol, mantivemos contato ao longo do tempo, ele depois trabalhou como colaborador da seleção italiana, eu estava na seleção maltesa."

"Assim que nossas respectivas experiências terminaram, voltamos a entrar em contato e ele criou essa equipe. Primeiro no SPAL e agora na Roma."

"Para nós que o conhecemos há algum tempo, é um verdadeiro prazer vê-lo trabalhar aqui, neste clube que ele ama tanto", acrescentou Giacomazzi.

"De Rossi tem esse dom, essa capacidade de se comunicar, de se relacionar com a imprensa, de se expor. Ele é assim, é transparente, se faz credível."

"Para mim, ele é um treinador de topo deste ponto de vista. E também uma vantagem no grupo com os jogadores, sabendo conversar uns com os outros da maneira certa."

"Sim, é verdade. Ficamos na Trigoria muitas, muitas horas. E é normal quando você assume porque tem que entender bem todas as dinâmicas, dentro de campo, corporativas, logísticas. Chegamos às 7h45 da manhã, saímos às 8h da noite. Mas fazemos isso com muito prazer, é bom trabalhar assim."

"Svilar? Svilar não teve continuidade nos meses que antecederam nossa chegada. Mas Rui Patrício também deve ser agradecido pelo seu contributo. Foi um jogador de topo, um grande profissional, sempre ajudou o companheiro e o staff, mantendo-se à disposição do grupo, apesar de se limitar a uma função de banco."

"Objetivos para o futuro? Nosso objetivo é melhorar como equipe, ter continuidade nas atuações, certamente a Liga dos Campeões será um objetivo do clube, nosso, então continuar conquistando resultados na Europa como nos últimos anos não será fácil, mas é um bom desafio", completou.

"Os Friedkins? Vemo-los com frequência, sentimos a sua presença. Sou colaborador, faço parte do staff, é o Daniele que tem essa linha direta com a titularidade, com o clube, com a gestão".

"Daniele se sente amparado, protegido, no centro do projeto e isso é enorme para todos nós. Trabalhamos em Trigoria, em uma instalação esportiva de ponta. Não dá para pedir mais. Acho que os Friedkins estão fazendo um ótimo trabalho."

"Aqui em Roma estou vivendo cada jogo com um pouco mais de ansiedade, não sei por quê. Então, quando há algo para comunicar, algo para mudar, estamos mais frios em nossa atitude, mais calculados. Em alguns momentos a gente vive isso como torcedor, a gente se preocupa muito com isso, talvez seja o que está ao redor desse time que te atrai e te deixa um pouco mais ansioso", completou.

(Via Roma Press)

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