Texto por Colaborador: Redação 18/10/2025 - 17:47

Era exatamente como ele guardava na memória aquele outubro em Roma: calor de vinte graus à tarde e um casaco leve à noite, com três pontos no bolso. Chivu voltou à sua antiga Roma pela primeira vez como treinador, vencendo por 1 a 0 no Olímpico e voando para o topo da tabela por uma noite, empatando com Napoli e Gasperini, com quem se cruzou na Inter há 14 anos.

O tabu da Roma continua: a nona derrota consecutiva para os nerazzurri. A última vitória foi em 2018, um revés por 4 a 1 em Bérgamo.

"Verticalidade" deveria estar escrito abaixo de "vantagem". Aos 7 minutos, Barella recebeu de Akanji pela direita, em situação totalmente controlada, onde o italiano tinha pelo menos três opções: passe para trás, passe para Dumfries ou troca de posições. Nico, em mais uma atuação soberba, produziu o tão desejado ás, um lançamento vertical para Bonny que surpreendeu a defesa alta. Celik o manteve em posição, e ele arrancou, chutou e venceu Svilar, que falhou no lance. A bola escorregou por baixo de seu braço em direção à trave. Exemplo perfeito do que Chivu pedia: menos passes para alcançar o Rei com mais verticalidade e dar o xeque-mate. O segundo gol consecutivo do francês, o terceiro dele no campeonato.

Após três minutos, metade do Olímpico já se perguntava: "Mas por que Gasperini colocou Wesley na esquerda? E Ndicka como braço direito? E Celik de volta na ponta?" A Roma duelou com a Inter usando torres em vez de bispos e a dama isolada no ataque. Paulo Dybala, escalado como falso nove, foi anulado pelo habitual Acerbi, que entrou em campo com sua famosa chuteira furada. O argentino apareceu poucas vezes no segundo tempo (Sommer defendeu bem), voltando ao seu lugar após entrada de Dovbyk na etapa final. Sua melhor chance veio de cabeçada por cima do gol vazio aos 59 minutos, após saída desastrosa de Sommer em escanteio. Gasp errou na estratégia e tentou retomar controle no segundo tempo: sua pressão alta expôs a defesa, que foi repetidamente vazada no contra-ataque por uma Inter agressiva. A segunda etapa foi melhor, com os nerazzurri, impulsionados pelo habitual Olímpico lotado, explorando os lados para chegar à linha de fundo.

O Milan pode ultrapassar esse trio e assumir a liderança na segunda-feira, e fará exatamente isso se vencer a Fiorentina no próximo jogo, no domingo à noite. Enquanto isso, a Roma estará ansiosa para se recuperar o mais rápido possível, pois, embora esta seja apenas a segunda derrota que sofre na Série A nesta temporada, já são duas derrotas em relação às últimas três, considerando todas as competições.

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