Texto por Colaborador: Redação 02/05/2025 - 04:00

Edoardo Bove viverá um momento especial neste domingo, quando pisará no gramado do Estádio Olímpico como adversário da Roma, clube que o formou e o lançou no futebol profissional. Este retorno, carregado de significado tanto esportivo quanto emocional, marca mais um capítulo importante na trajetória do atleta.

Em outubro passado, Bove já havia enfrentado os giallorossi, marcando um gol na vitória expressiva da Fiorentina por 5 a 1. Na ocasião, não comemorou em respeito ao ex-clube. Em janeiro, após o duelo contra a Lazio, o jogador permaneceu sozinho por um longo período no gramado do Olímpico, um gesto silencioso mais eloquente que qualquer palavra.

A temporada, no entanto, reservou um desafio muito maior: o mal-estar sofrido em 1º de dezembro durante partida contra a Inter forçou Bove a passar por uma delicada cirurgia. Foi necessária a implantação de um desfibrilador subcutâneo, medida essencial para permitir que continuasse treinando e vivendo com tranquilidade.

Apesar das dificuldades, Bove nunca deixou de trabalhar e olhar para frente. Roma continua sendo seu ponto de referência: é seu lar, e a conexão com a cidade e o futebol juvenil local permanece mais forte que nunca. Na sexta-feira, ele participará do evento "Il Viola Unisce", programado na Casa Viola, centro esportivo adquirido e disponibilizado pelo próprio jogador para apoiar a Boreale e a Fiorentina nas atividades das categorias de base.

Em junho está previsto seu retorno formal à Roma, mas o futuro segue em aberto: caberá ao clube decidir se continuará apostando nele ou se considerará outras opções. O que é certo é que Bove demonstrou um raro apego ao clube e à cidade, qualidades que podem ser decisivas nas próximas escolhas da diretoria giallorossa, conforme relata o La Repubblica.

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