Texto por Colaborador: 03/10/2018 -

Zero finalizações a gol. Assim podemos dar uma introdução do que foi o Liverpool nesta quarta-feira, em Nápoles, pela 2° rodada da Liga dos Campeões. Irreconhecível, sem nenhuma intensidade e praticamente assistindo o Napoli jogar, os Reds não mereciam nada mais que uma derrota, e poderia ser mais se não fosse Alisson.

O Liverpool chegou ao seu 10º jogo da tamporda em condições quase perfeitas, tendo ganho sete, empatado um e perdido apenas um em seus nove jogos anteriores.

Isso os deixou no mesmo nível do Man City, líder da Premier League, e, depois de derrotar o Paris Saint-Germain no primeiro jogo, era o primeiro do Grupo C da Liga dos Campeões.

Enquanto isso, o empate de 0 x 0 com o Red Star Belgrade, do Napoli, foi um dos primeiros contratempos dos "azzurri", mas Carlo Ancelotti garantiu que sua equipe fosse com tudo para um confronto de alto nível no Stadio San Paolo.

Impulsionado por um plantel quase totalmente em forma, Jurgen Klopp fez uma mudança a partir do empate de 1 x 1 com o Chelsea, no sábado, em uma tentativa de ampliar a diferença entre eles e seus rivais europeus.

Os Reds foram desafiados por uma torcida apaixonada e não conseguiram responder quando deram uma exibição flácida na Itália.

Os Vermelhos ainda sofreram um golpe inicial quando Naby Keita caiu no gramado com uma lesão nas costas, forçando Klopp a mudar de time quando Jordan Henderson assumiu o comando.

De tanto insistir, o Napoli mereceu venceu por 1 a 0, com um gol aos 44 da segunda etapa. Com o resultado, o Napoli chega a seis pontos e lidera o Grupo C. Já o Liverpool soma três pontos, ficando na terceira colocação. Com os mesmos três, o PSG, com saldo muito melhor, após a vitória por 6 a 1 sobre o Estrela vermelha, é o vice-líder. O Estrela Vermelha tem um.

No primeiro tempo, os ataques prevaleceram, mas as chances de gol foram poucas. Os dois times chutaram três vezes cada, apenas.

Com mais volume e posse de bola - além de estar jogando em casa, o Napoli conseguiu assustar mais e obrigou Alisson a trabalhar em, pelo menos, duas oportunidades.

Aos 10, após receber passe em cavadinha de Callejón, Insigne bateu forte e a bola passou raspando a trave de esquerda de Alisson, que saltou, mas não chegou na bola.

A equipe italiana também teve sucesso na tentativa de anular o estelar ataque vermelho. Salah, Mané e Firmino não conseguiram criar chances.

Ainda assim, o Liverpool tentou com Wijnaldum, de fora da área, sem muito perigo para David Ospina.

Aos 18, Jürgen Klopp teve de mexer na estrutura de seu meio-campo. Keita sentiu dores nas costas, e o técnico teve de colocar Henderson em seu lugar. A mudança, no entanto, não alterou muito o jeito de o time inglês jogar.

Na segunda etapa, logo com 4 minutos, Milik bateu de fora da área, e Alisson bateu roupa, quase dando rebote.

Apostando sempre na velocidade de seu ataque, o Liverpool parecia desorganizado. O Napoli, um pouco mais pensante em campo, quando chegava, era mais perigoso.

O time italiano chutou muito mais a gol na segunda etapa. Alan e Milik passaram perto de fazer com que Alisson fosse buscar a bola dentro do gol.

O primeiro chute a gol do Liverpool veio só aos 23. De esquerda, Salah bateu da entrada da área e bola saiu à esquerda de Ospina.

Para o último quarto da partida, o técnico italiano Carlo Ancelotti decidiu colocar Verdi e Mertens nos lugares de Milik e Ruiz. A ideia era colocar a equipe mais à frente.

O Napoli, então, começou a pressionar. Koulibaly, aos 30, teve duas chegadas seguidas com boa chance de conclusão, mas desperdiçou.

Temendo uma derrota, e talvez satisfeito com o ponto garantido, Klopp sacou Milner para a entrada do brasileiro Fabinho, com o propósito de fechar a frente da sua área.

Mesmo assim, aos 35, o Napoli construiu sua melhor chance no jogo. Mario Rui edesceu bem pela esquerda e cruzou baixo. Mertens entrou na área como uma flecha e se antecipou a Alisson. A bola explodiu no travessão. No rebote, Insigne não alcançou.

Aos 40, foi a vez do colombiano Ospina salvar o time da casa, saindo de carrinho para desarmar Salah, após boa enfiada de mané, fora da área.

Tentando uma bala de prata, Klopp colocou Sturridge em campo aos 42, tirando justamente Mané. Em vão.

Porque, aos 44, a justiça se fez. De tantos insistir, o Napoli conseguiu seu merecido gol. Callejón escapou pela esquerda e cruzou na medida para Insigne, de carrinho, completar para a rede e garantir a liderança do grupo para os napolitanos.

Goals
Insigne 90′ (assist – Callejon)

NAPOLI 1X0 LIVERPOOL

Napoli: Ospina; Maksimovic, Abiol, Koulibaly, Rui; Allan, Fabian (Verdi 68′), Hamsik (Zielinski 81′); Callejon, Insigne, Milik (Mertens 68′)

Liverpool: Alisson; Alexander-Arnold, Gomez, Van Dijk, Robertson; Wijnaldum, Milner (Fabinho 76′), Keita (Henderson 19′); Salah, Mane (Sturridge 88′), Firmino.

Resumo jogo: ESPN BR

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