Em uma temporada marcada por decisões controversas, Claudio Ranieri emergiu como o salvador da Roma. A demissão precoce de DDR após quatro rodadas e a controversa escolha de Juric como substituto ameaçaram afundar o clube em uma crise sem precedentes.
O erro era evidente: para substituir um técnico após um início decepcionante, era preciso apostar em experiência e pragmatismo. A solução tinha nome e sobrenome: Claudio Ranieri, como bem apontou Mimmo Ferretti no Corriere della Sera.
Especialista em gerenciar crises, Ranieri não só tirou a Roma da zona de perigo como devolveu a autoestima ao elenco. Os números não mentem: em apenas nove jogos, superou a pontuação conquistada por seus antecessores (14 pontos contra 13 em 12 jogos).
A vitória sobre o Genoa foi a cereja do bolo, confirmando a transformação da equipe. De um time que só olhava para trás, a Roma agora mira voos mais altos - uma prova cabal do erro que foi a escolha pós-DDR.
Com o anúncio de sua segunda despedida, Ranieri deixa um recado para a família Friedkin: a escolha do próximo comandante não permite margem para erro. Apostas arriscadas e nomes sem expressão estão fora de cogitação. Por sorte, o próprio Ranieri se dispôs a auxiliar nesta decisão crucial. Afinal, como diz o ditado: errar é humano, mas insistir no erro seria ridículo.
Via forzaroma.info