Reprodução AS Roma TVO treinador da Roma não escondeu a frustração após a derrota em San Siro, mas destacou a qualidade da atuação de sua equipe diante dos rossoneri.
A Roma desperdiçou diversas oportunidades em San Siro – incluindo um pênalti perdido por Paulo Dybala – e sofreu sua primeira derrota como visitante nesta edição do campeonato. Após o revés diante do Milan, o terceiro na Serie A, Gian Piero Gasperini analisou o desempenho de seus comandados e demonstrou uma visão otimista apesar do resultado negativo.
Em entrevista ao DAZN, o treinador declarou ter dificuldade em apontar aspectos negativos da partida, preferindo valorizar os pontos positivos da atuação. Gasperini ressaltou que a equipe criou muitas oportunidades e que esse é o caminho a ser seguido, apesar da frustração natural com o placar final.
Sobre a evolução tática da Roma, o comandante foi enfático ao afirmar que o salto de qualidade já aconteceu, faltando apenas maior eficiência nas finalizações. Ele destacou o primeiro tempo com grande personalidade diante de um adversário forte, reconhecendo que a equipe construiu muito, mas sofreu após sofrer o gol. Para Gasperini, a Roma interpretou bem as diferentes fases do jogo, mostrando versatilidade tática.
A maior preocupação do treinador, no entanto, ficou com a lesão de Paulo Dybala. O argentino se machucou justamente ao bater o pênalti desperdiçado, e Gasperini lamentou profundamente o ocorrido. O jogador vinha em grande fase e sua recuperação deve acontecer apenas após a pausa da seleção. "A pior coisa além do pênalti é a lesão que sofreu ao bater o pênalti. Teremos que ver quando se recuperará, certamente depois da pausa", comentou o treinador, classificando essa como a maior perda da noite.
Analisando o momento da equipe de forma mais ampla, Gasperini reconheceu que há aspectos determinantes a melhorar, mas elogiou o desempenho geral do time em campo. Um ponto crítico levantado foi a questão dos pênaltis: a Roma errou quatro dos cinco cobrados na temporada, perdendo pontos preciosos tanto no campeonato quanto na Europa. O treinador observou que muitas equipes conseguem, nos minutos finais, resolver partidas mesmo em situações adversas, e que essa capacidade de definição ainda falta à Roma quando comparada aos grandes times.
Em momento de reflexão, Gasperini relembrou um ensinamento marcante de Galeone, que permanece vivo em sua memória. Ele narrou uma situação de uma partida decisiva em Pisa, quando recorreu a passes recuados ao goleiro nos momentos finais. Seu mentor o repreendeu, ensinando-lhe que "nós não recorremos a esses truques, devemos jogar até o final". A lição sobre manter a integridade do jogo ficou gravada como um dos ensinamentos mais valiosos de sua carreira.
Na coletiva de imprensa, Gasperini aprofundou sua análise, explicando que não apenas a primeira meia hora, mas toda a partida trouxe motivos de frustração e também de satisfação. A Roma dominou o início, mas não conseguiu transformar esse domínio em vantagem no placar, o que teria aberto mais espaços para jogar. No segundo tempo, a equipe sofreu mais, especialmente porque o Milan se torna perigoso quando tem espaço. O treinador voltou a mencionar o pênalti perdido e as confusões na área, situações em que muitas equipes conseguem virar o jogo.
Sobre o mercado de transferências, Gasperini foi direto ao afirmar que não é momento para discutir esse tema em início de novembro. Ele preferiu focar no trabalho com o elenco atual e todos os recursos disponíveis. O treinador reforçou sua dificuldade em encontrar aspectos negativos na atuação, embora reconheça que os últimos metros do campo ainda penalizam a equipe. Porém, alertou para não se esquecer das qualidades demonstradas ao focar excessivamente nas deficiências.
Questionado sobre a distância da Roma para Milan e Inter, Gasperini foi sucinto: atuações como a apresentada em San Siro representam o caminho correto para diminuir essa diferença.
Em relação à arbitragem, o treinador evitou críticas diretas, mas não escondeu um incômodo específico. Ele manifestou cansaço com a sistemática marcação de faltas quando jogadores colocam as mãos na cabeça dentro da área, mesmo sem haver contato real. Para Gasperini, essas situações não têm relação com o jogo de futebol e penalizam o futebol italiano, sendo um problema que vai além do árbitro da partida.
Sobre pontos de melhoria, o comandante apontou que no final da partida a equipe poderia ter sido mais incisiva, já que houve muitas bolas disputadas de ambos os lados. Quanto a Bailey, que ainda busca sua melhor forma física após longo período afastado, Gasperini demonstrou esperança de que o jogador não demore muito para atingir o condicionamento ideal, ressaltando que ele encontrará o ritmo gradualmente com minutos em campo.
Apesar do revés, o treinador manteve o discurso de confiança, valorizando a atuação coletiva e projetando que a manutenção desse padrão de jogo trará os resultados desejados nas próximas rodadas.
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