Texto por Colaborador: Redação 03/10/2025 - 10:30

A derrota da Roma voltou a levantar críticas fortes entre comentaristas esportivos em diferentes rádios italianas. O desempenho contra o Lille gerou preocupação sobre o time de Gian Piero Gasperini, especialmente na fase ofensiva, além de expor divergências internas sobre o elenco.

Melli, na Radio Radio Lo Sport, avaliou: “Ainda não vemos nada sobre Gasperini, ontem parecia que estávamos vendo a equipe de Juric novamente. Os ciganos que vi ontem perderem em Florença. Com exceção de Celik e Svilar, os outros estão todos abaixo da suficiência. Temo que Gasperini transborde mais cedo ou mais tarde, e então seria um problema sério. Se eles perderem para a Fiorentina, temo muito pela serenidade do ambiente cigano.”

Ferrajolo, também na Radio Radio Lo Sport, destacou a dificuldade do time em marcar gols: “Ontem os comediantes subiram ao palco. Nunca vi o mesmo pênalti perdido três vezes. Além disso, há uma verdade sacrossanta no episódio: a Roma tem dificuldade em chutar a gol e marcar gols. Se você não marcar em três pênaltis, isso significa muito. O centroavante, em tese, deveria ser aquele que marca gols. Vimos um time da Roma que conseguia colocar as mãos nos cabelos, eles jogaram mal. Certamente o Lille é mais forte que o Nice, mas os sintomas de dificuldade já haviam sido vistos contra o Verona. A sorte vem e vai. A Roma é uma equipe ainda em andamento, que tem mil problemas. As perspectivas são nebulosas, esperemos que cresça bem. Não depende apenas do treinador, mas também dos jogadores.”

Vocalelli seguiu a mesma linha crítica: “Os três pênaltis perdidos monopolizaram a situação, mas ontem a Roma jogou mal e perdeu os sinais que havia dado nos primeiros jogos. O desempenho é preocupante. Continuo a ver nas palavras uma distância de avaliação entre Gasperini e Massara. O segundo fala de um elenco profundo, o primeiro não pensa assim. A questão da lesão de Dybala também deve ser considerada. É evidente que os ciganos têm um problema atávico, há problemas pela frente. A equipa tem dificuldades em marcar golos. Os dois centroavantes estão em dificuldades, a facilidade com que Ferguson foi promovido me surpreendeu.”

Pes, na TeleRadioStereo, apontou falhas em todos os setores: “Você sempre tem que pregar o equilíbrio, mas ontem o jogo foi muito negativo. A Roma não produziu nada, há um problema óbvio na fase ofensiva ao qual acrescentaram uma confusão defensiva embaraçosa no primeiro tempo. E o meio-campo foi inconsistente: a ausência de Konè pesou como uma pedra. Na frente, Ferguson e Dovbyk foram desastrosos. Para mim, o Lille continua sendo um dos três favoritos para vencer a final junto com o Aston Villa e a própria Roma. Podemos começar a nos preocupar, a pensar que as dificuldades ofensivas são um problema.”

Nardo, também na TeleRadioStereo, criticou diretamente Dovbyk: “No futebol de hoje, se o centroavante não vencer o duelo com o zagueiro adversário, a ação termina. Dovbyk no ano passado estava muito frio na marca do pênalti, ontem ele cobrou dois pênaltis obscenos. Ontem ele teve uma grande oportunidade de continuar sua ascensão após o gol contra o Verona, com esse pênalti ele teria reacendido o entusiasmo do estádio, e a Roma também poderia ter tentado vencer nos minutos finais, e você chuta assim.”

Torri, na Radio Manà Manà Sport, ressaltou o problema ofensivo: “Duas pistas permanecem, duas pistas, agora esperamos que a terceira não chegue porque se tornaria um teste. O problema com o objetivo? Acho que está ligado ao fato de que a Roma não tem um centroavante. Ferguson ontem à noite parou uma bola como um tambor, ela quicou a dez metros de distância.”

Lo Monaco, na Rádio Romanista, pediu calma: “Há uma série de problemas na Roma, que não saem da derrota de ontem, porque dissemos certas coisas em agosto. Existem problemas, mas qual é a solução? Mandar Massara embora? Não. Mandar Gasperini embora? Não. Culpar os jogadores? Não. A única solução que vejo é lidar: é isso que somos, vamos tentar melhorar com o tempo, mas vamos evitar tempestades. Não queremos criar tempestades em torno da Roma, porque então o único elo fraco se torna o treinador, porque ele é o único que pode ser mandado embora.”

Mattioli, na Radio Radio, mostrou preocupação com a atuação: “Esperávamos algo mais, pelo riff 0 da raffa Roma no campeonato conseguiu trazer para casa resultados interessantes e positivos. Ontem à noite eu não entendi o jogo do time, alguns jogadores não são da Roma ou de um time que gostaria de almejar as quatro primeiras posições. Fiquei intrigado. Em Florença é complicado, a Roma tem que mostrar que não é o que era ontem à noite.”

Pruzzo, também na Radio Radio, comentou sobre a convocação de Wesley: “Se o Brasil chama Wesley é porque talvez eles também tenham alguns problemas. As qualidades devem ser as de um lateral de qualidade e uma fase defensiva. Se este é o nível, estamos em um lugar ruim. Se Ferguson é tão imaturo, mas disposto, não sei para onde essa Roma irá.”

Marcacci, na Radio Radio, criticou El Aynaoui: “Nunca houve uma mudança de ritmo. El Aynaoui também faz uma coisa desajeitada no gol, além de Tsimikas. Ele parecia um Andrade marroquino para mim. Ele nunca caracterizou acelerações ou toques importantes na bola. Rebaixar mais uma vez é fundamental.”

Fidanza, na Rádio Romanista, falou sobre Pellegrini:“Pellegrini deve ser um dos 5-6 do elenco. Se ele for o mais forte, no entanto, é um problema.”

Rossomando, na Radio Manà Manà Sport, disse: “Tsimikas faz algo sem sentido, El Aynaoui ainda parecia um peixe fora d'água.”

Confilitti, também na Radio Manà Manà Sport, completou: “Até o estádio parecia morno. Já se passaram anos desde que a Roma se classificou com dias de antecedência.”

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