Texto por Colaborador: Redação 05/07/2025 - 01:30

Ex-técnico da Roma e ídolo histórico do clube, Daniele De Rossi concedeu entrevista ao Calciomercato – L'Originale, da Sky Sport, onde refletiu sobre sua breve passagem como comandante da equipe e comentou a chegada de Gian Piero Gasperini.

Chamado em um momento conturbado para assumir o time da capital, De Rossi destacou o papel que teve em sua curta experiência no banco romano.

“Fui chamado de volta à Roma num momento de crise. Era necessário alguém que soubesse treinar, mas, acima de tudo, acalmar a torcida. Aceitei, aproveitei e vivi isso da melhor forma. Não acho que essa experiência tenha me prejudicado”, afirmou. “Tive seis bons meses, nos quais entendi o que a situação exigia e cresci na função.”

Apesar de sua saída ter ocorrido de forma repentina, De Rossi não ficou parado. “A lei italiana me impediu de trabalhar nos meses seguintes, mas usei esse tempo para analisar o que fizemos bem e o que poderia ter sido melhor. Foi um caminho incomum, mas, se soubermos extrair o lado positivo, nada nos impede”, refletiu.

O ex-volante também comentou sobre a decisão da diretoria romanista de contratar Gasperini. “Esperava ser chamado de volta? Não. A escolha pelo Gasperini é tão forte e positiva para a Roma que nem pensei nisso. No ano passado, quando as coisas estavam difíceis, cheguei a cogitar: ‘vai que me chamam de novo’. Mas agora, não.”

Sobre os donos do clube, os irmãos Friedkin, De Rossi foi sincero:
“Tivemos uma despedida positiva, apesar da decepção mútua pela demissão. Acho que, no aspecto humano, eles desejavam mais sucesso para mim do que eu mesmo. Saí decepcionado, mas com gratidão no coração. Guardo boas lembranças, tanto profissionais quanto pessoais. Tirando alguns desentendimentos, sempre tivemos uma excelente relação.”

 

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