Texto por Colaborador: Redação 31/08/2025 - 05:00

A Roma mantém sua trajetória perfeita sob o comando de Gian Piero Gasperini. Após vencer o Pisa por 1 a 0, o técnico giallorosso conquistou sua primeira vitória como visitante e celebrou a segunda em duas partidas. Matías Soulé foi novamente decisivo, garantindo mais três pontos para o time da capital italiana.

O desempenho contra um Pisa organizado exigiu paciência da equipe romana. Os adversários se mostraram perigosos no jogo aéreo desde os primeiros minutos, criando dificuldades iniciais para os visitantes. Aos poucos, porém, a Roma conseguiu impor seu ritmo e encontrar espaços na defesa bem postada dos toscanos.

Paulo Dybala foi o grande destaque individual da partida, brilhando em meio à marcação intensa dos adversários. O gol da vitória nasceu de uma jogada coletiva exemplar, com o argentino participando ativamente da construção ao lado de Ferguson e Soulé. A ação demonstrou a qualidade técnica que Gasperini tem à disposição para superar defesas fechadas.

A versatilidade tática chamou atenção especial na atuação de Manu Koné. O meio-campista francês teve liberdade para explorar diferentes posições, atuando tanto pelas laterais quanto no centro do campo. Essa mobilidade permitiu que ele se tornasse protagonista em diversas ações ofensivas, aproveitando sua habilidade como condutor de bola.

Uma decisão tática específica de Gasperini intrigou os observadores. Quando substituiu El Shaarawy por Dybala, o técnico manteve o camisa 21 atuando pela esquerda, preservando Soulé na direita onde vinha criando superioridade numérica. A explicação revela a filosofia do treinador sobre a versatilidade dos jogadores.

"Paulo pode jogar em qualquer lugar, também na esquerda, como meia avançado... Não pode chutar com a esquerda, assim. Eu não acredito que um jogador deva jogar apenas em sua posição fixa, ele pode atuar em diferentes zonas e sempre sabe o que fazer. Essa variedade quero ver sendo criada também por Soulé... São todos canhotos!", brincou o comandante durante a entrevista pós-jogo.

O trabalho de adaptação do elenco tem impressionado positivamente o técnico. Gasperini fez questão de reconhecer o mérito do grupo herdado de Claudio Ranieri, que criou uma base sólida de mentalidade e comprometimento. Essa herança facilitou a implementação de novos conceitos táticos sem grandes resistências.

O técnico demonstrou satisfação especial com a receptividade dos jogadores às suas ideias. A disponibilidade do grupo tanto no aspecto técnico quanto atlético tem permitido uma evolução acelerada do time. Os amistosos de pré-temporada, realizados em campos difíceis e diante de públicos calorosos, serviram como preparação ideal para jogos como o contra o Pisa.

Com seis pontos conquistados nas duas primeiras rodadas, a Roma mostra sinais de que pode ter uma temporada promissora. A combinação entre a experiência de jogadores como Dybala e a energia de jovens como Soulé tem criado um equilíbrio interessante no elenco.

Sobre os últimos dias do mercado de transferências, Gasperini preferiu manter a discrição. O técnico limitou-se a dizer que esperará até terça-feira para fazer uma avaliação completa das movimentações, deixando no ar a possibilidade de últimas contratações antes do fechamento da janela.

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