Texto por Colaborador: Redação 22/11/2025 - 03:00

A notícia que pode abalar o futebol italiano chegou há poucas horas: Aurelio De Laurentiis e o Napoli foram indiciados por falsificação contábil. A investigação concentra-se, além de documentos financeiros, em transações suspeitas destinadas a criar mais-valias fictícias.

Entre as operações sob escrutínio dos investigadores está a negociação que envolveu o clube napolitano e a Roma: a transferência de Kostas Manolas. Os partenopei adquiriram o zagueiro grego por 36 milhões de euros em 2019, enquanto Amadou Diawara seguiu na direção oposta, gerando uma entrada de 21 milhões nos cofres do Napoli.

Defesa ataca: "algumas equipes escapam da justiça"

O advogado Fabio Fulgeri, que representa Aurelio De Laurentiis, concedeu entrevista à Rádio CRC sobre o caso de mais-valias que envolve o presidente do Napoli. Segundo sua visão, o clube napolitano não obteve qualquer vantagem das duas operações sob acusação. Ele explicou que as transações de Manolas e Osimhen foram consideradas suspeitas pelos critérios contábeis aplicados, e nada além disso. Para Fulgeri, a questão relacionada a Manolas deveria ter sido separada do processo, já que o Napoli não lucrou com a operação. Porém, ressaltou que a falsificação contábil pode ocorrer mesmo quando o beneficiado é uma entidade diferente de quem comete o ato.

O defensor encerrou sua fala com críticas direcionadas à Roma: "A Roma é investigada. Este processo surgiu da investigação contra o clube giallorosso, mas ele não foi indiciado: são peculiaridades processuais em que certas sociedades conseguem se subtrair aos mecanismos da justiça".

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