Texto por Colaborador: Redação 03/06/2023 - 01:30

Com a temporada chegando ao fim e apenas um jogo do campeonato para disputar, o que viveremos nas próximas semanas serão os dias de Mourinho. Aqueles onde o Especial e, sobretudo, os seus pedidos, devem subir ao palco e esclarecer de uma vez por todas qual será o futuro dos portugueses.

O Especial na coletiva pós Sevilla-Roma falou abertamente com os jornalistas sobre suas intenções: o técnico quer ficar, mas pede aos Friedkins que se esforcem para tornar o clube mais competitivo.

O Special One em Roma está indo bem, muito bem, e o aspecto de empatia e construção de grupo nesta fase de sua carreira tem muito mais espaço do que no passado. Mas não é só isso que importa.

Mas o que quer Mourinho? Um plantel mais estruturado com 22-24 jogadores de igual valor e, como especificou, alguém que trave algumas batalhas – antes de mais as de arbitragem – sem deixar que se exponha demasiado. Portanto, não se trata apenas de dinheiro para investir no mercado de transferências ou campeões para trazer para Roma. O portugues irá sempre pressionar o mercado de transferências. Mas seus pedidos eram claros.

Precisamos da ajuda do clube: o treinador está cansado de lutar sozinho contra as decisões dos árbitros, de defender sempre e apenas o seu grupo na primeira pessoa. Entre as garantias exigidas dos Friekdins está a de colocar a mão na sociedade, trazendo também homens que saibam se fazer ouvir mais publicamente do que acontece hoje. Mourinho gostaria de ter ao seu lado uma figura que o pudesse apoiar, transferindo regularmente a linha política do clube para o exterior. Um personagem como Maldini ou Javier Zanetti. Ou talvez mais simplesmente Totti .

A propriedade sempre soube disso, mas agora o grito de Mou se tornou público: é hora do confronto. Em junho teria sido tarde, segundo Mourinho há alguns meses, mas a ausência de outras propostas também aumentou seu tempo de espera.

Na segunda-feira o português parte para as férias, período em que (segundo ele) não quer ser incomodado. Mas parece difícil imaginar que um telefonema do presidente não fosse levado em consideração. Não é de excluir, mesmo que complicado, que possam se enfrentar até segunda-feira, quando haverá o recesso de fim de temporada. A comparação com o imóvel será fundamental, mas há um otimismo cauteloso quanto ao desfecho do bate-papo entre José e seu Dan.

Fontes: Il Tempo / Gazzetta dello Sport / Corriere dello Sport (via Giallorossi.net)

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