Texto por Colaborador: Redação 14/09/2025 - 04:00

A situação da Roma revela um paradoxo estrutural que persiste há mais de uma década. Desde a era Pallotta até os atuais proprietários Friedkin, o clube tenta erguer um novo estádio sem sucesso. Paradoxalmente, as receitas de bilheteria não param de crescer, com o Olimpico sempre esgotado se transformando numa verdadeira mina de ouro.

Os números comprovam essa evolução: em 2023, a Roma arrecadou 49,2 milhões de euros, valor que subiu para 55,4 milhões na temporada seguinte. Esse desempenho coloca o clube atrás apenas de Inter, Milan e Juventus no ranking nacional.

Distância ainda considerável dos rivais diretos

Apesar do crescimento, a receita total giallorossa (301 milhões) ainda fica distante dos concorrentes diretos pela Champions League: Inter com 473 milhões, Milan com 457 e Juventus com 394.

Para a Roma, elevar essas cifras é fundamental para diminuir a dependência das mais-valias e cumprir o Settlement Agreement firmado com a UEFA, que estabelece limite de perdas de 60 milhões no triênio até 2026.

Neste contexto - segundo o Corriere dello Sport - o novo estádio segue sendo visto como a grande oportunidade para reduzir essa diferença. Enquanto isso não acontece, a fiel torcida romanista garante recordes de arrecadação: após os esgotados contra Bologna e Torino, caminha-se para casa cheia também contra o Verona. Os 44 mil assinantes da Europa League asseguram um Olimpico repleto inclusive no duelo com o Lille.

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