Texto por Colaborador: Redação 10/09/2025 - 09:43

Gian Piero Gasperini chegou à Roma com a missão de abrir um novo ciclo. Apresentado por Dan Friedkin como “o homem certo”, o treinador foi escolhido não apenas pela inovação tática e pela cultura de trabalho, mas principalmente pela capacidade de desenvolver talentos e transformá-los em ativos valiosos — marca registrada de sua passagem pela Atalanta.

Segundo o próprio Gasperini, esse foi um dos pontos centrais em sua conversa inicial com a diretoria: “Eles me apresentaram um plano baseado na valorização dos jovens. Era a condição que eu estava procurando: se eu tivesse conseguido fazer isso em Roma, teria sido extraordinário”. Os primeiros sinais já aparecem nas contratações de El Aynaoui, Ghilardi, Ziolkowski e Wesley, todos com menos de 24 anos.

O modelo segue a experiência bem-sucedida em Bérgamo. Entre 2018 e 2023, a Atalanta conseguiu equilibrar resultados esportivos e sustentabilidade financeira: foram cinco participações na Liga dos Campeões, um título da Liga Europa, quatro finais disputadas e cerca de 460 milhões de euros em ganhos de capital. O mercado foi decisivo nesse processo, com vendas expressivas como Hojlund (lucro de 56,8 milhões de euros), Koopmeiners, Kulusevski, Romero e Bastoni, entre outros.

A Roma já esteve ligada a esse ciclo, quando comprou Bryan Cristante e Gianluca Mancini, que renderam 43,2 milhões de euros à Atalanta. Agora, a ideia é inverter a lógica: adquirir jovens promissores, aumentar seu valor e, quando necessário, realizar vendas estratégicas sem abrir mão da competitividade esportiva.

O desafio de Gasperini em Trigoria é replicar a fórmula que transformou a Atalanta em exemplo de gestão e, ao mesmo tempo, manter a Roma forte dentro e fora de campo.

(Via romanews)

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