Texto por Colaborador: Redação 10/10/2023 - 17:11

O treinador da Roma, José Mourinho, divulgou uma longa entrevista à Sky Sport, onde refletiu sobre os destaques da carreira. Durante a entrevista ao jornalista italiano Federico Buffa, Mourinho também comentou sobre sua passagem pela Roma, sua relação com os torcedores e o que o futuro pode lhe reservar.

"Há o que chamo de Mourinhismo e Anti-Mourinhismo, especialmente aqui em Roma há os dois", disse o técnico português.

"O mourinhismo é conhecido de quem sabe o que conquistei. O anti-mourinhismo é vomitado por aqueles que foram felizes quando a Roma não ganhava nada e não teve nenhum tipo de sucesso europeu. Eles se divertem falando no rádio e tudo bem. O antimourinhismo vende, o mourinhismo é uma forma de se portar na vida."

"Digo isso porque encontro pessoas na rua, em todos os lugares do mundo, que se identificam comigo e com o meu jeito de ser na vida. No entanto, o jogo mais importante é sempre o próximo. O resto está no passado, é história."

"Quando cheguei aqui, não conhecia a Roma. Eu tinha jogado contra eles com a Inter. Não conhecia Roma nem como cidade com coração de futebol, nem Roma como clube. Tinha dirigido três grandes equipas em Inglaterra, Manchester, Chelsea e Tottenham e por isso queria sair de Inglaterra. A Roma me procurou com uma proposta que eu gostei, e foi a titularidade que me fez vir".

"Mais tarde, quando vim e aprendi sobre o Romanismo, fiquei sabendo de todas as dúvidas dos fãs, aprendi sobre todas as frustrações deles e tentei entrar na cabeça deles. Fiz muitas perguntas a mim mesmo, que preciso responder com o tempo. Passei a gostar muito dos jogadores deste clube. Gosto do Romanismo. Gosto do adepto puro da Roma, gosto do torcedor da Roma que encontro na rua, aquele que vai à Trigoria de manhã só para tirar uma foto comigo e com os jogadores. Gosto de pessoas que acompanham a equipe em todos os lugares."

"Quando chegas a duas finais europeias e levas a cidade contigo, quando choras de alegria com elas, tornas-te ainda mais uma delas. É o que eu sinto agora, foi natural. Quando estou no banco e olho para a direita [para a Curva Sul] no Olímpico ainda me emociono. Quando olho para a minha direita dá-me arrepios, são pessoas que ficam comigo, mesmo quando um dia vou sair."

"Vou ficar? Eu não sei. Antes de Budapeste prometi aos jogadores que ficaria. Depois do Spezia, no Olímpico, falei para a torcida que ficaria aqui e agora estou aqui". (Via Roma Press)

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