Texto por Colaborador: Redação 05/09/2023 - 02:00

Na próxima quinta-feira terá início oficialmente o confronto público no novo Stadio della Roma. Este momento está previsto na lei não só no que diz respeito aos estádios, mas de forma mais geral para todas as grandes obras que tenham um impacto real e consistente no tecido urbano que as acolhe. Então um momento que será delicado e que permitirá aos cidadãos entenderem realmente o que está no projeto do novo estádio. [...] A vertente financeira é uma das que deveriam merecer maior atenção, também e sobretudo porque revela a abrangência não só da obra em causa, mas mais genericamente da capacidade de gasto do patrimônio giallorossi.

Na verdade, a família Friedkin possui empresas capazes de gerar receitas, só para 2022, num total 11 bilhões de dólares, empregando mais de 6.000 pessoas. Porém, o que ainda não está claro é como o estádio terá (teria) um impacto decisivo nas finanças corporativas. Estima-se que as únicas iniciativas não relacionadas com jogos (portanto Museu, merchandising, eventos diversos) possam gerar receitas de 70 milhões de euros por ano quando estiverem em pleno funcionamento. Por esta razão, explica-se ainda no dossiê, a sustentabilidade financeira da empresa é calculada com base num índice que varia entre 1,50 (no período em que a dívida contraída com os bancos para a construção do estádio terá a ser reembolsado) e 1,61 (uma vez saldada a dívida). Para melhor nos entendermos, um índice igual a 1 equivale ao ponto de equilíbrio dos custos incorridos. Estamos essencialmente a falar de um projeto que só pôde arrancar graças às garantias financeiras da família Friedkin, mas que pretende auto-sustentar-se a longo prazo, sem sobrecarregar os cofres dos clube, independentemente de quem o possui.

Via Roma News

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