Texto por Colaborador: Redação 23/10/2024 - 09:41

A construção do novo estádio da Roma em Pietralata continua a ser dificultada pela burocracia e pelos tribunais, gerando incerteza para o clube, o Município e os moradores.

O processo, ligado a um investimento de mil milhões de euros, encontra-se suspenso à espera de uma decisão que tarda a chegar, devido a uma disputa judicial sobre a titularidade de duas áreas onde deverão decorrer os trabalhos preliminares.

Tudo começou quando, na primavera passada, o Município solicitou o acesso ao terreno para permitir os levantamentos geológicos necessários para a construção do estádio.

No entanto, as duas famílias que vivem nas áreas em questão entraram com um recurso no tribunal civil, alegando que a terra era delas, apesar de o Município reivindicar a propriedade.

Os juízes, em primeira instância, decidiram a favor dos moradores, mas o Município respondeu emitindo duas ordens de reaquisição forçada, contra as quais novos recursos foram interpostos junto ao TAR.

O Tribunal Administrativo e, posteriormente, o Conselho de Estado rejeitaram os recursos, reconhecendo que a ocupação da terra era ilegítima.

No entanto, escreve Il Messaggero, as portarias de "proteção possessória" permanecem em vigor, cujo cancelamento foi adiado para novas audiências, prolongando a incerteza para os ciganos.

Neste contexto de lentidão judicial, o clube e o Município continuam aguardando, com a audiência chave adiada para 7 de novembro.

Sem uma decisão definitiva, todo o projeto do estádio, que representa uma importante oportunidade econômica para a capital e para a equipe, continua em jogo.

(Via roma press)

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