A Roma corre o risco de ser punida pela UEFA. Com o Fair Play Financeiro entrando em sua quarta fase, o objetivo não é mais simplesmente "gastar o que você ganha", mas sim "gastar o que você pode pagar". As novas regras visam corrigir os desequilíbrios financeiros, que se agravaram ao longo dos anos da pandemia, por meio de quatro pilares principais:
Dívida sob controle: os clubes devem quitar dívidas em até 90 dias, sob pena de sanções imediatas.
Limite de déficit de três anos: o máximo permitido é de 60 milhões de euros.
Teto salarial global: gastos com salários, comissões de agentes e mercado de transferências limitados a 70% das receitas, uma forma indireta de teto salarial que se aplica em escala global.
Sanções predefinidas: as violações levam a consequências imediatas e proporcionais, com os clubes já cientes dos riscos.
Alguns clubes da Série A estão cumprindo esses novos regulamentos sem dificuldade. Lazio, Fiorentina, Napoli, Atalanta e Bologna se destacam pelo virtuosismo, com contas em ordem e melhora nas receitas, muitas vezes favorecidas pelos resultados nas competições europeias.
A Roma, por outro lado, está em uma situação crítica, escreve La Gazzetta dello Sport.
Com uma dívida superior a 600 milhões de euros e um défice de 81 milhões no último ano, o clube capital não consegue cumprir os parâmetros intermédios do acordo de liquidação.
Os Friedkins devem absolutamente melhorar suas contas até 2025, já que um déficit de mais de 40 milhões na próxima auditoria levaria à exclusão automática das copas europeias na temporada 2026-27.
O desafio para os Giallorossi é duplo: restaurar suas finanças e manter a competitividade esportiva, um equilíbrio complexo, mas essencial, para evitar sanções e garantir um futuro estável.
(Via roma press)