Texto por Colaborador: Redação 28/12/2025 - 04:00

No topo da lista de pedidos de Gasperini para a janela de transferências está pelo menos um atacante, talvez dois. As declarações do treinador após o confronto entre Juventus e Roma deixaram claro o abandono definitivo de qualquer equilíbrio no discurso, após quase metade da temporada. "É evidente que estamos tentando melhorar e nos fortalecer nessa área.", afirmou. A zona em questão é o ataque, responsável por apenas 17 gols marcados até aqui, configurando a sexta pior ofensiva da Serie A. O número iguala o da Fiorentina, lanterna da competição, e é o mesmo de Cagliari e Udinese, ficando atrás até de Sassuolo e Cremonese. Um cenário que justifica o pedido urgente por reforços.

Um desempenho ofensivo tão fraco nas primeiras 16 rodadas não era visto na capital italiana havia mais de 30 anos: foi na temporada 1993/94, sob o comando de Carlo Mazzone, segunda temporada com Francesco Totti no elenco profissional, tendo Abel Balbo como principal artilheiro, que fecharia a campanha com 13 gols. Naquele ano, após empatar em 1 a 1 com a Inter na 16ª rodada, o time contabilizava 15 gols. Dois a menos que o magro saldo atual.

Nas 31 temporadas que separam a atual daquela que marca o recorde negativo, apenas em duas ocasiões a Roma havia ficado abaixo da marca de 20 gols nas primeiras 16 partidas. Ambas recentes, quase como um prenúncio do atual momento crítico: 19 gols em 2022/23 e 18 há um ano. Dybala, com 18 gols no total e 12 no campeonato, foi o artilheiro da equipe em 2022/23. A coroa, por assim dizer, ficou com Dovbyk na última temporada, com o mesmo número no campeonato nacional (12 gols) e um a menos no geral (17). Atualmente, em situações residuais, embora por razões distintas, ambos estão parados em 2 gols na temporada. Por isso, entre outros motivos, Gasperini chegou ao ponto de clamar por ajuda.

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