Texto por Colaborador: Redação 02/10/2025 - 12:55

Rosella Sensi, ex-presidente da Roma e filha de Franco Sensi, contou ao La Gazzetta dello Sport sua longa história com o clube, desde os bastidores familiares até a presidência entre 2008 e 2011, e hoje como torcedora apaixonada.

“Meu pai e minha mãe me ensinaram tudo pelo exemplo. Ele transmitiu determinação e perseverança, minha mãe nos manteve com os pés no chão. Espero que estejam felizes comigo”, disse Rosella, que afirmou preferir agir mais do que aparecer: “Se tivesse que me censurar por algo, seria por não ter comunicado melhor certas decisões como presidente.”

Sobre o fim da gestão da família, ela lamentou a forma como ocorreu: “Foi um momento difícil, sair era um dever. Talvez eu devesse ter explicado melhor a situação, para evitar ressentimentos. Felizmente, o carinho dos torcedores voltou com o tempo.”

Entre os momentos mais marcantes, Rosella relembrou a conquista do Scudetto de 2001: “No apito final, corri para perto do meu pai, uma mistura de alegria e medo pelo caos ao redor. Outro momento emocionante foi a temporada dos cinco treinadores em 2004-05, quando Bruno Conti nos ajudou a salvar o time, criando laços que perduram até hoje.”

Rosella também comentou momentos de raiva e frustração, principalmente com a gestão de James Pallotta: “Não me enfureço com quem não está mais conosco, mas algumas escolhas dentro do clube foram impróprias. A Capela de Trigoria transformada em armazém fez minha mãe chorar, e ela raramente chorava.”

Sobre a Roma atual, ela elogiou a gestão técnica: “Gasperini está fazendo um ótimo trabalho. É certo dar crédito aos arquitetos do sucesso, incluindo Ranieri, cuja presença no clube é importante para a estrutura e os treinadores envolvidos.”

Rosella comentou ainda sobre a postura dos presidentes estrangeiros: “No futebol italiano, os torcedores esperam palavras do presidente, mas os investidores estrangeiros podem ajudar a liga a crescer. É importante reconhecer o mérito sem se prender ao gênero, mas ao profissionalismo.”

Por fim, falou sobre o novo estádio: “Ter uma instalação própria é fundamental, e hoje é essencial para a Roma e para o futebol italiano.”

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