Texto por Colaborador: Redação 02/11/2025 - 05:00

Após nove rodadas do campeonato italiano, uma crise inédita de gols entre os camisas 9 sacode a Série A. Diversos atacantes estão sendo questionados: Gimenez em Milão, David e Openda em Turim, Dia na Lazio, além dos centroavantes da Roma, Ferguson e Dovbyk. O cenário é preocupante, especialmente considerando que mais de 300 milhões de euros foram gastos no verão com jogadores que deveriam transformar o destino de suas equipes.

As estatísticas são cruéis com os atacantes. O topo da artilharia não é ocupado por goleadores de área, mas sim por meio-campistas e pontas como Calhanoglu e Orsolini. O contraste com a temporada anterior é gritante: no mesmo período do ano passado, Retegui já havia alcançado dois dígitos com 10 tentos, seguido por outros centroavantes que acumulavam números muito superiores aos atuais.

Em Trigoria, a preocupação também se instalou. Gasperini questiona-se sobre as reais possibilidades de evolução do time com um ataque liderado por Ferguson e Dovbyk, que não conseguem ter o impacto esperado.

Entre os raros destaques positivos no cenário ofensivo italiano, aparece Soulé, que pode se considerar satisfeito com seu começo de trajetória na Roma. A crise, porém, atinge a maioria dos clubes que investiram centenas de milhões em atacantes durante o verão e que, por enquanto, não estão correspondendo à confiança depositada. A janela de transferências de janeiro já é aguardada ansiosamente por muitos.

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